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Poesia: deleite-se ou delete-me (10.07.15).

 

Maraãvilhosos,

 

17 03 15 poesia movendo

Eis a poesia em movimento!

 

 

SeriaUmbertoEcoemimbecil?

 

Se o preço da resposta positiva fosse salvar minha cabeça, não teria dúvidas em dizer: sim!

Mas se o preço não fosse esse eu responderia: sim!

Quais as razões para tanto diante de tamanha unanimidade?

São várias! Vejamo-las.

Acho esse cara um chato, um arrogante e um prepotente! Pensa ele que é o último grego do século V antes da era atual!

Será que o renomado autor se exclui de dentre os imbecis? Para o meu mau gosto ele deve constar da alentada lista dos chatos!

Desde que li aquele debate entre ele e o cardeal, no qual este, fazendo eco, reclama por Eco escrever de forma incompreensível para a grande maioria das pessoas e este ele responde que as pessoas devem estudar para aprenderem a lê-lo, comecei a desconfiar da petulância sapiencial do sujeito!

Eis o trecho a que acima me refiro.

 

Gostaria de tomar as coisas a distância. Certos problemas éticos tornam-se mais claros para mim ao refle-tir sobre alguns problemas semânticose não se preocupe se alguns dizem que falamos difícil: eles poderiam ter sido encorajados a pensar fácil demais pela "revelação" da mídia, previsível por definição. Que aprendam a pensar difícil, pois nem o mistério, nem a evidência são fáceis..

Fonte: Emquecrêemosquenãocrêem?Umberto Eco e Carlo Maria Martini, Record, Rio de Janeiro: 1999, p. 80/81.

 

Assisti parte do filme "O nome da rosa", baseado no famoso romance de Umberto, e disse a uma amiga que como tinha visto o filme iria lido o livro. Desse meu projeto ela respondeu-me: "não perca seu tempo, o filme é muito melhor que o livro. O diretor melhorou, e muito, a escrita do autor do livro"!

Como eu tinha trabalhado na Vara de Execuções Criminais em Manaus, na companhia de uma linda promotora de Justiça, Dra. Ana, que folheava os velhos e bolorentos processos molhando os dedos com sua saliva - e não gostava nada daquiloe como também vi o mistério do filme/livro (como os monges se envenenam), abandonei a possível futura leitura!

Li escritos espaços e os livros Baldolino e OcemitériodePraga. Não cheguei a abandonar as leituras, pois sempre pensava que, ao final, elas seriam salvas. Recompensadas por reviravoltas surpreendentes. Sempre apostei errado! Me enganei!

Em OcemitériodePraga, penso, parece que o autor escreveu sob encomenda e demonstra sua subserviência a uma causa! Provar que osProtocolos dos Sábios de Siãoé uma fraude.

Eu, particularmente, não sei se é ou não fraude, mas sua leitura vale a pena, pois muitas coisas previstas, como, por exemplo, a supremacia do Direito Internacional, está quase totalmente implantada!

Resolvi ler aspáginas amarelasda revista Veja, 2432, que traz uma entrevista com Umberto Eco e, esperava, aumentar minha decepção com o autor citado e comprovar mais ainda o meu mau gosto!

Agora acertei! Finalmente!

Vejam duas perguntas e suas respostas:

 

Emalgunsdeseusromancesanteriores,comoOPêndulodeFoucault,asteoriasdaconspiraçãoestavamnocentrodatrama.EmNúmeroZero,noentanto,osenhorfazumusodiversodasconspirações.Porquê?

 

um personagem paranoico, Braggadocío, que constrói a sua própria inspiração com um elemento inventado: Mussolíni não teria sido executado. Fora isso, todos os fatos que relato em Número Zero pertencem à categoria das conspirações reais. A característica de uma conspiração verdadeira é que ela é invariavelmente descoberta. Houve uma conspiração para matar Júlio César, e todos sabemos. O perigo está nas conspirações falsas, pois você não consegue desmenti-Iasmas elas se prestam à manipulação: quem quiser tirar proveito delas poderá montar contraconspirações muito reais. Foi o que Hitler fez, propagando a falsa conspiração dos judeus, dos Protocolos dos Sábios de Sião.

 

AsconspiraçõesdeNúmeroZero,então,sãofatoshistóricos?

 

Todos perfeitamente descobertos. Ainda é difícil saber quem era culpado, mas ninguém nega hoje, por exemplo, o plano do Golpe Borghese (golpededireitadesbaratadonaItálianosanos70). O que me surpreende nos fatos todos que eu relato no livro não é que eles tenham realmente acontecido, mas sim o modo como o país inteiro aceitou tudo passivamente. Essas informações entraram por um ouvido e saíram pelo outro. Ficamos sabendo de todas essas coisas e ninguém se desesperou.

 

Conspirações falsas!?

Eu fiquei alegre em saber que existemconspirações verdadeiras”! Que, certamente, são aquelas arquitetas pelos nossos inimigos! Aqueles aos quais queremos imputar osmaléficos propósitos.

Asconspirações falsassão aquelas que os outros nos atribuem! Ou aos nossos amigos.

As duas respostas acima, ao meu sentir, são altamente parciais e contraditórias! Tudo num espaço de poucas linhas, sendo que a primeira demonstra o roteiro de OcemitériodePraga!

Mas, voltando ao mundo virtual, penso que a internet, no caso, é condenada por dar voz a quem não tem, para quem não foi ungido pela propaganda ou caiu nas graças de mecenas da mídia! Acredito que Eco é um destes.

encontrei coisas/textos na net, produzidos por anônimos, que, pelos meus valores estéticos, são muito melhores que o que diz/escreve o Eco dos Umbertos!

Em 7 bilhões de pessoas, alguém se auto-excluir da plêiade dos imbecis é muito fácil, difícil é encontrar um que se inclua!

Gostaria, com o que disse, de me incluir noimensorol!

E o olha que o tal Umberto nem é grego, mas daquele paizinho que tenta imitar a matriz helena!

Até mais,

18 01 14 informado(1)

 

As pessoas têm alguma coisa em comum: são todas diferentes”. Autor: anônimo (pelo menos para mim).

 

Abraços,

 

Osório

 

POEMEMOS:

 

Teuolhar.

 

Teu olhar me desnuda!

(corpo e alma)

O que faço com minhas mãos?

Cubro-me ou conchego-te junto ao meu peito

para que sintas meu coração machucar o teu?

 

Santos, 04.07.15.

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