(imagens enviada por Adriano Barbosa, obrigado a ele).
Safo foi uma poeta grega que viveu na cidade lésbia de Mitilene, ativo centro cultural no século VII a.C.
Nascida algures [sic. em alguma parte] entre 630 e 612 a.C., foi muito respeitada e apreciada durante a Antiguidade, sendo considerada "a décima musa" por Platão.
No entanto, sua poesia, devido ao conteúdo erótico, sofreu censura na Idade Média por parte dos monges copistas e o que restou de sua obra foram escassos fragmentos. (Fonte: Wikipédia).
Osório diz: Safo, sendo mulher e considerando o mundo em que viveu, somente pode ter sido um gênio desses que raramente aparece por aqui e acolá! Caso contrário não restaria dela nem memória! O tempo já teria passado a borracha nela, digo em sua existência.
Osório diz: do local onde nasceu Safo, Lesbos, vem a palavra lesbianismo, pois, dizem os entendidos, ela era lésbica!
Pode ser!
Mas quem ouve algumas músicas do Chico Buarque dirá que ele é ela!
Osório diz: será que de Safo vem a palavra “safada”? Eu não duvido, haja vista os copistas...
Osório diz: onde está, acima, “monges copistas”, leia-se Igreja Católica, como sempre. No entanto, sem ela, a Igreja, muitas coisas mais teriam desaparecido, cabendo aqui: “ruim contido, pior sem tigo”!
Osório diz: “escassos fragmentos”! "Mas fragmentos que são dedos de gigante", nos diz Otoniel Mota em sua obra “O lirismo grego”, de onde copiei os poemas abaixo.
Abraços,
Osório
POEMEMOS:
"Rega teus pulmões de vinho.
Gira o sol pelas alturas,
e a hora é acabrunhadora.
Tudo é sedento na calma.
Zine a cigarra entre as folhas
derramando de suas asas
compacto e agudo canto.
A canícula se alastra
abrasando a terra toda.
Floresce o cardo.
Eis o tempo em que a mulher é ardente,
mas o homem — flacidez,
porquanto Sírio o requeima
sem dó, da cabeça aos pés.
e,
Bebamos, antes das luzes;
resta um átimo do dia.
Pega, amigo, as amplas taças
variegadas,
visto que o filho de Sêmele
e de Zeus,
a nós outros os mortais
deu o vinho, que os cuidados
afugenta.
Enche as taças até as bordas,
misturando, como soe:
para uma parte de vinho
põe duas de água. E, depois,
esvaziada uma taça,
outra nos venha, a seguir…
Autor dos poemas: Alceu (conterrâneo e contemporâneo de Safo), que tinha alguma coisa de baiano, como o Irineu Rocha da Silva (https://www.facebook.com/moises.silvabarbosa?ref=ts&fref=ts).