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Você sabe qual o verdadeiro segredo de Shakespeare?

"Quem foi Shakespeare? (...) Shakespeare não passou dum pseudônimo, ou duma “capa” de Francis Bacon.
 
“Quando, desprezado pela Fortuna e pelos homens, choro sozinho meu triste fado, e atrôo os céus insensíveis com meus gritos, e olho para mim e me maldigo, invejando os ricos de esperanças e amizades, ansiando pelo que enche a vida e traz contentamento; quando, assim mortificado, penso em ti, então minh’alma, como a cotovia pela madrugada, levanta da tristeza hinos para o céu. Porque teu doce amor me evoca tais riquezas que ao lembrar-me delas não troco meu destino pelo dos reis”.
 
Mas devemos lembrar que esse estilo poético não procedia exclusivamente do gênio individual, senão também do gênio da época em muito outros poetas também encontramos passagens shakespearianas. Por maior que tenha sido, Shakespeare não era um Deus; freqüentemente descaía, produzindo cenas fracas e versos frouxos. De tal modo que em peças a ele atribuídas nos sentimos freqüentemente tontos ao decidir da sua autoria, com base nas qualidades ou defeitos do estilo.
 
Talvez que a razão de admitirmos a beleza de certas passagens de Shakespeare venha de antecipadamente sabermos serem suas. Entretanto, que outro possui semelhante magia verbal, inacessível à corrosão do tempo?
 
O Hamleto constitui a mais perfeita obra prima de Shakespeare.
 
Seu único e esplêndido defeito está na abundância excessiva."
 
 
Quem diz o acima é JOHN MACY, em "HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL", CAPÍTULO XXVI. Tradução de Monteiro Lobato, Companhia Editora Nacional São Paulo.
 
Posto a informação acima por achar muito engraçado a ilusão que o homulher se autoimpõe e acredita nela como uma dita "verdade absoluta"!
 
Quem ousa negar que Shakesperare foi o maior autor inglês? Mas quem foi ele mesmo? Aí a coisa muda! Talvez tenham sido vários...
 
Mas o certo é que se aceita tal informação, como muitas outras, sem qualquer questionamento!
 
Quem ousa contestar a imprensa, a maior difundidora dessas inverdades verdadeiras?
 
Vejam este exemplo exemplar de tamanha inverdade, inclusive por saber a dada de nascimento de quem não se sabe sequer se existiu! Ei-lo:
 
 
"Estudiosos e artistas se unem para celebrar 450 anos de Shakespeare
 
O maior dramaturgo da história universal é tema, neste ano, de uma série de celebrações e novas montagens de sua obra
 
Maria Eugênia de Menezes - O Estado de S. Paulo
 
Há 450 anos, São Paulo era uma missão jesuítica com pouco mais de cem habitantes. Não havia luz elétrica ou carros. A imprensa acabara de ser inventada na Europa. E a Inquisição da igreja Católica ainda vigorava para condenar os hereges.
 
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Visto assim, o mundo era, em quase tudo, diferente do que conhecemos hoje. Mas foi nesse contexto, aparentemente tão distante, que o inglês William Shakespeare escreveu as obras que ainda hoje usamos para representar os conflitos e a complexidade humana.
 
Nascido em 23 de abril de 1564, o maior dramaturgo da história universal é tema, neste ano, de uma série de celebrações e novas montagens de sua obra. No sábado, a cidade natal do escritor, Stratford-Upon-Avon, deve parar para receber uma procissão de fãs. Haverá festa durante dois dias. Entrega de flores no túmulo do escritor. Música, leitura de poemas e um grande almoço em sua homenagem.
 
Em Londres, as honrarias caberão ao Shakespeare’s Globe Theater. Com estreia marcada para hoje, Hamlet Globe to Globe cumpre temporada na capital inglesa e depois deve partir em uma extensa turnê mundial de dois anos. A ideia é que os 16 atores do elenco viajem para levar o espetáculo a 205 países, dos cinco continentes. Aqui, a montagem desembarca em novembro. Ainda sem data e local definidos. "O espírito de turnês, e de comunicar histórias para os ouvidos frescos, sempre foi central na obra de Shakespeare", acredita o diretor artístico do Globe, Dominic Dromgoole. "Em 1608, apenas cinco anos após ter sido escrita, Hamlet foi encenada em um barco na costa do Iêmen. Apenas dez anos depois, já estava excursionando extensivamente em todo o norte da Europa."
 
Em diferentes países e culturas, é a atualidade de Shakespeare que espanta e inspira criadores e estudiosos. Com uma toada muito próxima à que pauta as celebrações internacionais, os brasileiros também devem render suas homenagens ao bardo. "Mesmo nunca tendo deixado a Inglaterra, ele possibilitou que o público dos primeiros teatros de Londres, no fim do século 16, encontrasse uma estonteante gama de personagens vindos de mundos fantásticos, históricos e também terras modernas", acredita Paul Heritage, professor da University of London e curador do Fórum Shakespeare, evento que reúne especialistas britânicos para discutir a atualidade do artista e chega a São Paulo no dia 7.
 
De acordo com Heritage, "ele deu vida a um ‘admirável mundo novo’ de ciência e tecnologia, e ousou engajar-se com os pensadores políticos e filósofos que estavam colocando o mundo conhecido de cabeça para baixo". "Para dar asas às novas ideias e aspirações que estavam circulando, Shakespeare inventou mais de 1.700 palavras."
 
Novas palavras implicam em novas maneiras de ver o mundo. Shakespeare viveu em um mundo em profunda transformação. E também contribuiu para alterar a maneira como os homens viam e se relacionavam com seu entorno.
 
Apenas no período romântico, no século 18, surgiria a noção de indivíduo como a conhecemos. Mas Hamlet já expressava à perfeição conflitos existenciais, falava do medo que temos da mudança e da dissolução do ser. Não importa quantos séculos tenham se passado, Ricardo III continua a ser a mais incisiva fábula já escrita sobre ambição desmedida e sede de poder. Muito antes da psicanálise, Otelo já falava do forte parentesco existente entre o desejo e a morte.
 
Para Harold Bloom, o maior crítico literário de nossa época, o dramaturgo não apenas representou as mais variadas personalidades. Ele "inventou" o que conhecemos como humano. Seus personagens são um mapa para desvendar paixões, angústias e fantasias que o homem, até então, não sabia possuir.
 
Dezenas de livros e tratados já foram escritos na tentativa de decifrar o "mistério" Shakespeare. Mas as respostas ainda não chegaram. "Por que isso aconteceu? Imaginação? Experiência? Nós não sabemos e nunca saberemos onde Shakespeare passou alguns anos de sua vida ou de onde ele tirou sua inspiração", comenta o ator britânico Ian Flintoff, que estará hoje em São Paulo para participar de uma leitura de poemas shakespearianos.
 
Dedicado à obra do escritor há décadas, Flintoff participou da famosa montagem de Hamlet, no National Theatre, com Daniel Day Lewis e Judi Dench. Atuou com a Royal Shakespeare Company. Além de ter organizado a Shakespeare United, uma celebração paralela aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
 
"Ele tem uma combinação única de profundidade, interesse, caráter, linguagem e poesia", diz o intérprete, arriscando alguns palpites sobre o fascínio inesgotável do autor. "Fala para todas as idades de homens e mulheres, para todas as culturas e em todas as línguas. Seus personagens encontram seus modelos hoje, em 2014, tanto quanto em 1600."
 
Na época em que viveu e mesmo nos anos seguintes à sua morte, Shakespeare era tratado com respeito e admiração, mas sem a distinção com a qual no acostumamos a vê-lo. Era normal, por exemplo, equipará-lo a outros autores de sua época, algo impensável hoje. Foi só algum tempo depois, relata James Shapiro no celebrado livro Quem Escreveu Shakespeare?, que o artista começaria a ser distanciado de seus rivais e tratado como divindade. Alvo de culto e devoção.
 
O fenômeno descrito por Schapiro permanece vivo. Outro dado surpreendente quando olhamos para o legado do escritor é a quantidade e a fidelidade de seus seguidores. Entre nós, a crítica teatral Barbara Heliodora ilustra bem o tipo de afeição que o autor de Romeu e Julieta costuma suscitar. "Conheci Shakespeare porque gosto de teatro. Mas acabei me detendo sobre sua obra por uma simples razão: é muito melhor que todos os outros", diz Barbara, que é também tradutora e estudiosa de suas peças. "Ele une a beleza da forma com a do conteúdo. E olha para o ser humano sempre com amor. Tentando compreendê-lo e explicá-lo melhor." Em agosto, a crítica lança Todas as Peças de Shakespeare. "Será uma espécie de introdução à sua obra", observa. Na sequência, planeja também publicar um volume sobre o Teatro Elisabetano.
 
Outro dos aficionados brasileiros pelo criador inglês é o diretor Ron Daniels. Fundador do Teatro Oficina, Daniels emigrou para a Inglaterra em 1964 e, desde então, já dirigiu e participou de mais de 35 montagens de Shakespeare. "A gente fica pensando por que será que ele ainda faz tanto sentido. Talvez porque seja, ao mesmo tempo, muito íntimo e muito público", diz Daniels, diretor honorário da Royal Shakespeare Company. "Está tratando de temas existenciais, mas expande isso para um universo maior, da política e da guerra. Suas histórias estão sempre falando sobre famílias, sobre pais, sobre filhos, sobre irmãos que brigam." E todo o resto pode ter mudado, mas nisso – não importa quanto tempo passe – iremos sempre nos reconhecer.
 
No Brasil, autor só chegou ao palco nos anos 1930 
 
Até o final dos anos 1930, quando Paschoal Carlos Magno inaugura o Teatro do Estudante do Brasil, no Rio de Janeiro, o Brasil pouco ou nada conhecia de William Shakespeare. Em 1938, uma versão de Romeu e Julieta, dirigida por Itália Fausta, abre os trabalhos do grupo. E também dá a largada para uma extensa lista de montagens shakespearianas que o País veria nos anos seguintes.
 
"O Hamlet com Sérgio Cardoso é certamente um marco nessa história", considera a crítica Barbara Heliodora. "O Romeu e Julieta com o Grupo Galpão também merece destaque. Assim como os Dois Cavaleiros de Verona, do grupo Nós do Morro."
 
Para além dessas lembranças, também conquistaram lugar na história do teatro brasileiro, a versão de Antunes Filho, em 1984, para Romeu e Julieta. E a interpretação de Raul Cortez como Rei Lear, na obra assinada por Ron Daniels, em 2000. Em 1982, a encenação de A Tempestade, realizada pelo grupo Pessoal do Despertar, fez história ao ocupar o Parque Lage, no Rio. Já na última década, a mais festejada montagem de Shakespeare é Ensaio. Hamlet. A peça da Cia. dos Atores tinha direção de Enrique Diaz.
 
Comemorações do Aniversário
 
Festa na Cultura Inglesa 
Uma série de 12 eventos vai homenagear o nascimento do dramaturgo. Hoje, o ator britânico Ian Flintoff participa de uma Noite de Leitura de Poesias ao lado do músico Arnaldo Antunes
 
Fórum Shakespeare
Realizado pelo CCBB e British Council, o fórum passará por quatro capitais brasileiras. Entre os dias 7 e 12/5, trará a São Paulo a exposição da fotógrafa Ellie Kurtz, além de estudiosos e especialistas na obra do escritor
 
Novas montagens
Ao longo do ano, várias montagens devem celebrar os 450 anos do Bardo. Em maio, Belo Horizonte recebe Hamlet, do grupo alemão Berliner Ensemble. Em São Paulo, o projeto 39 Shakespeare, que pretende montar todas as obras do autor, trará quatro novos títulos. Entre eles, Romeu e Julieta, assinado por Vladimir Capella. Em novembro, a cidade também recebe o Hamlet do Globe Theater, de Londres.
 
Livros
Barbara Heliodora lança Todas as Peças de Shakespeare, uma introdução ao mundo do dramaturgo
 
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/arte-e-lazer,estudiosos-e-artistas-se-unem-para-celebrar-450-anos-de-shakespeare,1157183,0.htm, em 23.04.14.
 
 
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domingo, Fevereiro 24, 2008


"O Segredo de Shakespeare" de Jennifer Lee Carrell

 
O Segredo De ShakespeareCarrell, Jennifer LeeO Segredo de Shakespeare (Interred with their Bones)Círculo de Leitores, Tradução de Ana Duarte, 2007.

Para além das sempre controversas questões relacionadas com a identidade de William Shakespeare discutidas nesta obra, “O Segredo de Shakespeare” de Jennifer Lee Carrell trata também a possibilidade de existência de uma obra perdida do dramaturgo inglês, “Cardennio”, implicando a sua busca no que é uma autêntica caça a um tesouro literário cobiçado por uma rede de personagens cujas motivações variam entre a recriação das mortes das personagens de Shakespeare com o intuito de tornar a ficção realidade para elevação máxima do génio do dramaturgo (e meio de derrubar os que se opõem a esse propósito), e a simples investigação que almeja a descoberta de uma peça há muito desaparecida de forma a incluí-la como relíquia no espólio existente do autor.
Kate é Directora de Produção do Globe em Londres e investigadora do lado obscuro das obras de Shakespeare. Quando é procurada por Roz, uma amiga que não via há muito e com quem tivera uma amizade turbulenta, tudo se altera na sua vida até então tranquila. Roz tem em sua posse uma série de pistas que indiciam a descoberta de um segredo enterrado há séculos e que colocam em causa a identidade de Shakespeare assim como podem trazer à luz do dia uma obra oculta do autor.
A morte de Roz e o incêndio inesperado do Globe são os acontecimentos que despoletam a caça ao tesouro desencadeada por Kate coadjuvada por Sir Henry primeiro, um actor britânico em fim de carreira consagrado e expedito, e por Ben mais tarde, suposto sobrinho de Roz munido dos meios necessários para concretizar os intentos de Kate.
De Londres a Washington e a Valladolid, este é um livro com cenas em vários palcos auscultados de perto pelo Inspector Sinclair, figura omnipresente sempre no encalço de Kate, a principal suspeita dos assassinatos que vão ocorrendo. Simultaneamente frenético e erudito, revela-nos todas as dúvidas que pairam sobre a comunidade académica no que respeita à verdadeira identidade de um dos génios maiores da literatura mundial (seria Shakespeare um reputado membro da nobreza com acesso fácil a uma educação completa ou o Shakespeare de Strattford de origens humildes?) e guia-nos numa aventura em que ninguém é o que verdadeiramente parece e em que fidelidades e traições emergem nos momentos mais inesperados culminando no fantástico achado numa mina de Tombstone.
 
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Acadêmicos dizem ter descoberto "verdadeiro" Shakespeare

 

Por Mike Collett-White

 

LONDRES (Reuters) - Dois acadêmicos afirmam que descobriram o "verdadeiro" William Shakespeare, que teria sido o político e diplomata Henry Neville. Com isso, desencadearam uma enxurrada de discussões entre os estudiosos do bardo inglês, que já tiveram de protegê-lo contra vários outros candidatos a autores de sua obra.

Os acadêmicos Brenda James e William Rubinstein registraram sua descoberta num livro recém-lançado em que defendem que a autoria das peças de Shakespeare seria na verdade de Neville, político, diplomata e proprietário de terras britânico, que nasceu e morreu quase na mesma época que Shakespeare.

A existência de Shakespeare, autor de dezenas de sonetos e peças que continuam a ser encenadas até hoje, é objeto de disputa desde o século 19. Já se afirmou que Francis Bacon, Christopher Marlowe e até mesmo a rainha Elizabeth I seriam os reais autores de seus textos.

Brenda James, que é britânica, conta que topou com Henry Neville quando decodificava a dedicatória dos "Sonetos" de Shakespeare, o que a levou a identificar Neville como autor das peças.

Ela passou os sete anos seguintes reunindo evidências para comprovar sua proposição. Quando pediu a Rubinstein, da Universidade do País de Gales, que verificasse a veracidade de suas provas, ele se convenceu a tal ponto que concordou em assessorar e co-escrever o livro.

"Quando iniciei o trabalho, eu era agnóstico em relação ao assunto", disse à Reuters o professor Rubinstein, que é americano. "Agora, não sou mais. Eu poderia descrever a descoberta como um raio que caiu do céu sobre mim."

Brenda James disse que um caderno escrito por Neville quando ele ficou encarcerado na Torre de Londres, por volta do ano 1602, contém anotações detalhadas que acabaram constando de "Henrique VIII", encenada pela primeira vez alguns anos mais tarde.

Sua experiência na torre, onde correu o risco de ser executado por participar numa conspiração para derrubar a rainha, também poderia explicar a mudança de tom das obras de Shakespeare, que, a partir de 1601, passam de histórias e comédias para as grandes tragédias ditas shakespearianas.

Henry Neville era um homem culto que viajou pela Europa e era amigo íntimo do conde de Southampton, a quem acredita-se que foram dedicados alguns dos sonetos de Shakespeare.

"Neste momento, não vejo um ponto sequer que não confirme minha teoria", disse Brenda James.

Mas nem todos os especialistas em Shakespeare estão igualmente convencidos.

"Em vista da quantidade de documentação que mostra que William Shakespeare, de Stratford-upon-Avon, foi quem escreveu as peças, só podemos supor que os teóricos das conspirações tenham aderido à história pelo dinheiro que podem receber pela venda de seus produtos bizarros", disse Roger Pringle, diretor da Fundação Shakespeare Birthplace.

Ann Thompson, que leciona inglês no King's College London e é uma das editoras da série Arden Shakespeare, ainda não leu o novo livro, "The Truth Will Out: Unmasking the Real Shakespeare" (A Verdade Virá à Tona - A Revelação do Verdadeiro Shakespeare), mas tem suas dúvidas.

Uma das principais razões pelas quais James e Rubinstein põem em dúvida a autoria das peças é o fato de que William Shakespeare não teve educação formal e não teria tido familiaridade com os modos e costumes da corte.

"É esnobismo, basicamente", disse Thompson à Reuters. "As pessoas acham que, para escrever como ele escreveu, seria preciso ter tido no mínimo instrução universitária."

Ela argumentou, também, que alguém com o conhecimento da Europa que Neville teria tido dificilmente cometeria os erros geográficos básicos que aparecem no cânone de Shakespeare.

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Fonte: Uol - 08.10.05.