Entretanto, para contarmos tal história, dependemos muito de você, leitor, que ora nos acompanha, pois não somos donos da verdade e nem pretendemos sê-lo! Portanto, se você dispõe de algo que possa contribuir para o objetivo ora proposto, entre em contato conosco, pois teremos o maior prazer em corrigir nossos equívocos, acrescentar informações ou mesmo suprimi-las, quando incorretas, tudo para que o mundo possa saber como Maraã nasceu e cresce com a esperança de seu povo por dias melhores.
O nome Maraã: a dificuldade já começa pela própria etimologia da palavra Maraã, cujo conhecimento não tenho notícia de quem a saiba decifrá-la.
Juarez Barbosa de Lima, cuja história de vida confunde-se com a do Município, contava a seguinte história: “uma tribo de indígenas vinda do rio Negro para o rio Japurá, cortando a pé a mata virgem, portanto, num determinado local teve um de seus membros mordido por algum animal que não veio a ser identificado, mas a marca deixada no filho do cacique era semelhante à mordida de uma rã. Quando chegaram ao seu destino, a bela ponta de terra entre o lago de Maraã (ainda, então, sem nome) e o rio Japurá, pararam para descansar e alimentar-se. Gostaram tanto do local que resolveram batizá-lo. Foi então que algum deles teve a idéia, após pensar na rã que mordera o companheiro de viagem e ver a imensidão de água nos arredores, propôs chamá-lo de “Mar” a “Rã”, ou “Mar da Rã”, daí para o atual Maraã foi um passo insignificante. Aceita a proposta pelos demais, estava batizado o local com o nome de Maraã”.
Foi a única explicação que encontrei até agora, razão pela qual entendo conveniente adotá-la até que outra melhor, contada inclusive por você, leitor, venha a substituí-la.
Os mitos gregos, em especial, não precisavam existir efetivamente para que acreditassem neles, o mesmo, portanto, pode ser adotado para a origem do nome do Município de Maraã.
Assim, fica o convite para todos os maraaenses e admiradores daquela terra “maraãvilhosa” para que participem dessa empreitada, que não é de ninguém individualmente, mas de todos nós.
Iremos nos valer de depoimentos de várias pessoas (Boaventura Bezerra da Silva, o Ventura, Francisca Rodrigues, a D. Yuca, Miguel Ferreira de Deus, Maria Rosa Silva Barbosa, os meus próprios, pois vivi lá até os dezesseis anos de idade e sempre me mantenho informado sobre os acontecimentos da minha terra, e de quem mais queira nos ajudar).
A Bibliografia sobre o tema é escassa, mas usaremos um livro de autoria de Edson Neves Moreira, o Nenê, que traz boas dicas de pesquisas a serem aprofundadas.
Quaisquer notícias, fotografias, cartas etc., nos interessam.
Vamos caminhar juntos?