O Reginaldo/Baianinho, como sempre, continua pensando que é D. Pedro I: só quer ganhar no grito!
Pensa que é, também, juiz! Tendo piorado neste quesito, pois passou a ser apoiado em suas arbitrariedades por um juiz de verdade!
Baianinho tentou fazer uma panela e montou um time que pensava “imbatível”! Ele, David, Leo, Ivaldo e Yuri (goleiro). A equipe vermelha.
Equipe preta: este escriba, Kikinha (outro baiano, mas novato), Desconhecido (não lembro o nome), Wendel e suas costeletas (que voltaram) elvispreslyanas e Eliezer (goleiro de 2 metros de altura).
Jaime, Paulo, Luiz e Fernando Dandel formaram a equipe amarela! Literalmente amarela, pois amarelou mesmo!
Fernando Dandel que foi morar no interior de Sampa voltou para pegar umas aulas comigo! Creio que saiu satisfeito com o que apreciou.
O primeiro jogo, o mais importante, pois quem ganha fica na quadra, jogando, portanto, vinte minutos seguintes, foi entre: Vermelhos e Pretos.
Quem ganhou?
Essa pergunta é só para desenvolver a escrita, pois o time em que jogo nunca perde!
Demos uma goleada (5x1) no “armação ilimitada” do Baianinho, que saiu de quadra pianinho!
A torcida sabe melhor que eu que marquei dois gols nessa partida e dei passes com açúcar e com afeto para mais dois!
Preto recebeu depois o Amarelo e ganhamos por apenas 1x0! Não quisemos arrasar com este adversário, pois seus integrantes não são tão pretensiosos. Além do mais, ganhar só de 1x0 expõe mais a fraqueza daquele que perdeu por 5x0!
Dandel já foi um bom jogador, quando jogava ao meu lado e me obedecia. Foi para o interior e envelheceu, ao contrário deste maestro. Penou e não ganhou nenhuminhazinha!
Jorge – outro bom amarelo/nipônico, da marca do Jaime, daí a dupla ser conhecida por Hiroshima e Nagasaki. Em breve lançarão um cd sertanejo! Aguardem! – soube, finalmente, o que o prazer de ser um vencedor!
Explico: é que ele, que nunca ganhava, ontem jogou ao eu meu lado e, obviamente, foi campeão! Simples assim.
Num determinado momento revivi meu momento de Iguita, só que melhor e mais bonito! Fui para o gol e de lá ao ataque!
Estando no gol permite-me dar uma alegria ao Yuri: deixei que ele marcasse um golzinho e chute totalmente defensável, se eu quisesse por água no seu chop.
O Olavo, que entrou no time Vermelho, mais uma armação, me presenteou com o solado de seu tênis! Numa dividida quase fomos para o hospital!
Numa jogada em que Olavo estava sendo combatido pelo Wendel, saí do gol para marcar o Baianinho, penso que o Olavo ia tocar a bola para ele, mas o cara, com o que aprendeu comigo, foi esperto, viu o gol vazio e marcou um gol quase belo quanto os meus!
Kikinha corre muito, é novo, terá um grande futuro se me obedecer, em especial na seguinte lição: futebol é esporte coletivo, e o importante é que a equipe em que se joga ganhe, não que o fulano seja o artilheiro (ou que eu marque o gol). Deve seguir o meu exemplo: marco gols naturalmente, e, sempre que possível, sirvo o parceiro que está melhor colocado.
Certa feita ouvi alguém dizer que o Olavo “é mascarado”, palavra que não ouvia há muitos anos. Ontem o Jorge me entregou a razão: é que o cara já foi profissa! Não sei de onde mais foi!
Fiquei a pensar: se eu tivesse vindo antes do interior seria um sucesso total, pois se o tal Olavo, que comparado comigo não joga nada, já foi profissa, imagem o reizinho aqui.
Nos visitaram, mas não jogaram, dessa vez: Fredy Milton Ring e Anderson Vagner Gois dos Santos. Fica para a próxima!
Fico por aqui pois tenho que atender o técnico da Seleção Brasileira que, parece, quer me convocar!
Abraços e até a próxima segunda!