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41.12 – Iluminismo grego, a Sofística.

Sofística

(uma biografia do conhecimento)

 

41.12 – Iluminismo grego, a Sofística.

 

Os sofistas, com sua instrução formal auxiliada pelos escritos e oratória pública, eram os motores principais do que se convencionou chamar de Idade do Iluminismo na Grécia.

Este termo, tomado do alemão, pode-se usar sem muito receio para significar fase necessária de transição no pensamento de qualquer nação que produz filósofos e filosofias próprios. Assim escreveu Zeller (ZN, 1432): "Da mesma forma que nós, alemães, dificilmente teríamos um Kant sem a Idade do Iluminismo, assim também os gregos dificilmente teriam um Sócrates ou uma filosofia socrática sem a sofistica" [Burnet queixa-se da influência que esta "analogia superficial" tivera sobre escritores alemães, e alega que se há algum paralelo ocorre muito antes, e Xenófanes e não Protágoras é seu apóstolo. Mas Xenófanes foi antes a primeira andorinha que não faz verão; a idade do iluminismo sofistica significa não só Górgias, Hípias, Antífon, Crítias, Eurípedes e muitos outros. A seguinte observação de Burnet, de que "não é quanto à religião, mas quanto à ciência que Protágoras e Górgias assumem atitude negativa", é observação estranha para fazer de homem que declarou que ele não sabia se havia ou não deuses. Como regra geral, tais advertências contra analogias fáceis são salutares, mas [p. 49] as semelhanças entre o iluminismo e a era dos sofistas são muitas e surpreendentes ((Th. to P. 109)). O relacionamento filósofos e seus contemporâneos com seus predecessores no mundo antigo, tanto gregos como romanos, é discutido por Peter Gay em The Enlightenment (1967), 72-126 (capítulo intitulado "lhe first lightenment").].

Que Sócrates e Platão nunca teriam existido sem os sofistas (p. 49) é repetido por Jaeger (Paid. I. 288), e isto em si compensaria estudá-los ainda que não fossem (como alguns deles são) importantes figuras por si mesmos.” (Fonte: Os sofistas, W. K. C. Guthrie, tradução, João Rezende Costa, Paulus, São Paulo, 1995, p. 49-50).

 

 

 

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