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120 – Por que alguns tratam os Sofistas como imbecis?

Sofística

(uma biografia do conhecimento)

 

120 – Por que alguns tratam os Sofistas como imbecis?

 

É Barbara Cassin quem diz:

 

Entretanto, não é nada assim. Pois tudo se passa como se, por não poder produzir, de dentro do sistema, o topos da exclusão, Rorty reproduzisse, de facto, os mesmos exclusivos, que, conseqüentemente, não mais se impõem a não ser como lugares comuns. De modo que ele se contenta, para retomar os termos de J. Poulain 10, em fazer "a prolepse do sujeito moral". Seu modelo é muito explicitamente Sócrates, e não o Sócrates complexo, chien-loup, dos diálogos platônicos, mas um Sócrates de cartão-postal, opondo-se aos sofistas por demais caricaturais para terem jamais existido. "É a questão da escolha entre Sócrates de um lado e os tiranos do outro — escolha entre os apaixonados pela conversação e os apaixonados pela retórica que engana a si mesma. Para a minha intenção, é a questão de saber se podemos ser pragmatistas sem trair Sócrates, sem cair no irracionalismo" (Conséquences, p. 169).” (Fonte: Ensaios Sofísticos, Barbara Cassin, Tradução de Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão, Edições Siciliano, São Paulo, 1990, p. 220).

 

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